segunda-feira, 17 de maio de 2010

Midi Birô e Midi Birô Birô

Bom, aqui precisaria explicar muitas coisas. Coisas que nascem abstratas e se tornam concretas. Sonhei com uma escola ideal, na qual trabalhava e estimulava os alunos aos fazeres rotineiros e braçais da manutenção do local. Não havia faxineiros ou jardineiros, logo, eram os alunos que aprendiam e faziam tudo, envoltos numa educação do ser humano integral - mais do que ensinar a ler, escrever e fazer contas, ensina a viver e se virar. Estávamos no meio dum jogo de basquete e as árvores, ao fundo, já avançavam por sobre a tabela. Pegamos uma escada e cada aluno tinha que cortar dois galhos. Depois surgiu uma professora de biologia que fazia bizarros experimentos em animais. Não eram exatamente mutações genéticas, eram transplantes e criações de outros animais a partir dos que existiam no colégio. Aí surgiram 3, que estavam resistindo às ordens de adestramento: Midi Birô, Midi Birô Birô e outro que não lembro o nome, mas começava com R, algo como Rayant. O primeiro era assustador: o corpo achatado, uma mistura de pele vermelha, recém utilizada, em forma de placas remendadas – às vezes meio sobrepostas –, onde foram enxertados, um a um, pelos de cachorro (cinzas, marrons e pretos). Ele tinha olhos de galinha numa cabeça de algo meio lobo, meio cachorro, em miniatura, e com orelhas. Os pés eram de outro animal, não recordo bem, mas que só andava na horizontal, pois eu disse: que bom que não são pés de minhoca, senão, ele subiria pela mesa! O outro bicho também era achatado, tipo platelminto, mas sem pelos. Pele também avermelhada, mais rugosa e reptiniana. O formato do corpo às vezes lembrava um pastel. Tinha um olho só, grande, todo pretão, entre a ponta e o meio do corpo. O terceiro era parecido com o peludo, com a pele em placas retangulares, avermelhadas, cabeça de cachorro, mas tinha algo diferente que não lembro. Haha!!

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